Com produções culturais protagonizadas por mulheres, o projeto OPERÁRIAS DAS ARTES terá exibição gratuita nos canais do Projeto nos dias 20 e 21

Elas querem e podem tudo e muito mais no Projeto Operária das Artes que no sábado e domingo (20 e 21/11), a partir das 15h,  contará com apresentações protagonizadas por mulheres como Ana Cañas, Georgia W. Alô, Ediá, Emília Monteiro, Haynna e os Verdes, Jirlene Pascoal, DJ Raquel, entre outras, num total de 16 apresentações entre música, teatro, e DJ (abaixo a programação completa).  Tudo com exibição gratuita no canal de Youtube e Facebook do projeto, que será realizado por meio de um Termo de Fomento da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, do GDF.

“As produções culturais protagonizadas por mulheres têm o condão de fazer transitar a questão de gênero em ambientes de formação de ideias e valores. A poesia, teatro e música podem e devem ser utilizados no Distrito Federal como poderosos instrumentos de estímulo à criação de uma nova cultura de equidade de gênero”, afirma a idealizadora do projeto,  Nanci Araújo.

Nanci também pontua que a cultura, bem como a economia popular e solidária, são compreendidas nesse projeto como eficientes ferramentas de transformação dos paradigmas que insistem em se opor à emancipação das mulheres na sociedade contemporânea. Com isso, segundo ela contribui com a transversalidade da questão de gênero nas políticas de cultura ao mesmo tempo que delineia ações capazes de ampliar o olhar de gênero nas políticas da cultura, e indica caminhos para o potencial transformador do fazer cultural feminino.

Para ela, o Operárias das Artes está completamente alinhado com o conceito de economia criativa, pois a programação diversificada apresenta capital intelectual carregado por valores simbólicos que compõem imaginário da produção cultural feminina e ao mesmo tempo valoriza a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços criativos em formato online. “Tudo com destaque para o apoio à ocupação artística e cultural da cidade em formato online para atuação em áreas da cadeia produtiva da cultura, que hoje é predominantemente masculina, bem como a ampliação dos mecanismos de fomento e da participação das mulheres nas políticas de fomento cultural”, finaliza.

LIBRAS E AUDIODESCRIÇÃO
O projeto contará com intérpretes em LIBRAS em TODAS as apresentações. Além disso, também será feito um compacto de todas as apresentações com Audiodescrição.

Programação

Live – 1º Dia20/11/2021
Georgia W Alô15h às 15h40
Ediá15h50 às 16h30
Soul + Eu16h40 às 17h20
Renata Câmara17h30 às 18h10
Taleta de Bambu18h20 às 19h
Haynna e os Verdes19h10 às 19h50
Marília Abreu e  Clara Abreu20h às 20h30
Emília Monteiro20h40 às 21h20
Live – 2º Dia –21/11/2021
Jirlene Pascoal15h às 15h30
Margô Oliveira15h40 às 16h20
DJ Raquel16h30 às 17h10
3 No Brega17h20 às 18h
Fuzuê Candango18h10 às 18h50
Eleni Fagundes19h às 19h40
Lene Matos19h50h às 20h30
Ana Cãnas20h40 às 21h20

Primeiro dia

15h –  Georgia W Alô preparou um repertório muito especial para o show. Reconhecida pela sua extensão vocal privilegiada, tendo nas interpretações fortes e improvisações a sua marca, Geórgia W. Alô também é compositora e apresentará essencialmente canções de sua autoria em português e inglês, interpretando músicas do seu primeiro cd “Dance Soul”, do seu EP “Let it out” assim como o seu single “SOU” e novas composições que serão lançadas ainda neste ano. A banda que acompanhará a cantora é formada por Carlos Vinicius (guitarra) Rafael de Sousa (baixo), Alex Alves (teclados) e Stive Marta (bateria).

15h50 –  Ediá é rapper, cantora, compositora, dançarina, dreadmaker, nascida em Rondon – PA. Iniciou sua carreira no Rap através do breaking enquanto dançarina por volta dos 11 anos. Traz consigo suas raízes do carimbó, viajando do Rap ao R&B Soul.Integra atualmente o selo de rap “MadreCalle” diretamente de Ceilândia.

16h40 – Soul + Eu –  Criada em 2021 e formada por artistas e instrumentistas ligados à musicalidade negra. Traz um toque de originalidade com grandes nomes da música preta brasileira e internacional. A resistência da arte como um todo é o forte da banda, black

music, soul, jazz e samba compõe repertórios inesquecíveis para o público de todas as idades.

17h30- Renata Câmara é professora, nascida na cidade do Gama. Teve influência musical desde muito cedo, nas rodas de violão e serestas que seus pais participavam. Já cantou com artistas conhecidos na cidade, como o saudoso Anísio, Assis negro gato, Francis, Júnior Canhoto, Jenis Bragança, entre outros. Tem predileção pelo Rock’n’roll, mas não esquece suas raízes na MPB e samba de raiz. Já participou do programa  de TV Saber Viver  com Música, festival Cultural do Gama, festival da primavera, no Gama, Feira do Troca Cultural, em Olhos d’água, entre outros.

18h20– Taleta de Bambu – No repertório, versos retratos do sertão, palavras “dizidas” no interior, antigas canções populares, cantigas dos folguedos, das emboladas, de bois e peças de autoria de integrantes do grupo e de parceiros na caminhada romeira da arte. O que significa uma releitura de composições de artistas do DF. O grupo Taleta de Bambu segue pesquisa para aprimoramento de algumas peças e estilos já trabalhados e inova, nas cantigas das rodas, dos reis e dos reisados – ‘Dona Mariquinha’ ‘Acorda Maria’ e o ‘Grande Poder’ do Mestre Verdelino. Afinal, o grupo de amigos de bons tempos se juntou pra defender a cultura popular e tradicional de diversas regiões do País.

19h10- Haynna e os Verdes é uma banda autoral e mistura rock, blues e brasilidades. O grupo lançou seu primeiro disco em novembro de 2018. O álbum tem 11 faixas e foi indicado em duas categorias do Prêmio Profissionais da Música 2019, como melhor intérprete de rock e melhor intérprete de blues, finalista nesta última. Em dezembro de 2019, para comemorar o primeiro aniversário do álbum, o grupo fez um show comemorativo no showlivre.com, em São Paulo. A apresentação, além de celebrar as conquistas do disco, resultou no primeiro DVD/álbum ao vivo da banda, que marca o lugar do grupo brasiliense como um dos únicos do DF selecionado para gravar o show exclusivo.

20h– Marília Abreu e Clara Abreu – espetáculo Dona Dinha-  Marília Abreu é atriz, palhaça, brincante de cultura popular, educadora e gestora cultural no Distrito Federal há mais de 30 anos. É idealizadora e gestora do Espaço Imaginário Cultural em Samambaia/DF, é uma das fundadoras da Cia Teatral Roupa de Ensaio criada no ano de 2000, onde atua, dirige e produz diversos espetáculos da Cia. Compõe o elenco de Dona Dinha, um dos espetáculos do repertório do grupo, em que atua como atriz em cena com Clara Abreu. Dona Dinha é um espetáculo que aborda um Brasil de diversos “dizeres”, sabores e sabedorias. Entre bonecas, contações e cantigas, Dona Dinha revela a vida simples e sábia do interior brasileiro. Acompanhada da “Menina”, compartilham estrada, tempo e vida, aprendizados e conflitos de mãe e filha, sem ser. Ou, são? 

20h40 – Emília Monteiro é cantora de família amapaense, radicada em Brasília. Começou sua carreira atuando e cantando, fazendo parte da Companhia dos Menestréis de Oswaldo Montenegro na capital. O álbum “Cheia de Graça” nasceu de suas lembranças afetivas e familiares com os ritmos do Norte. Sua presença de palco irreverente e intensa se destaca pela forte interpretação e entrega , resultando num show quente, excitante, dançante, envolvente e brasileiríssimo, com repertório que vai desde músicas do seu primeiro CD ( Cheia de Graça), a composições de Pinduca, Felipe Cordeiro, Calypso, Dona Onete, e outros referenciais amazônico/caribenhos.

Segundo dia

15h –  Jirlene Pascoal (atriz) participa de vários saraus de Brasília, como mestre de cerimonias e declamando poemas. Os poemas por ela recitados na sua  maioria poemas de mulheres, que falam de suas dores,alegrias tristeza de forma lúdica , fazendo um resgate da alma feminina, com isso  e fortalecendo a luta da mulher na sociedade.

15h40 – Margô Oliveira é poeta, e realiza performances poético-teatrais, se apresentando em inúmeros teatros, palcos e bares do Distrito Federal. Acompanhada dos músicos Ronaldo Alencar (violão de 6 e 12 cordas) e Clebérson Marques (percussão e voz), ela apresentará um musical poético que homenageará as mulheres e o Dia Nacional da Consciência Negra.

16h30 – DJ Raquel – DJ, arte educadora e produtora cultural. Especializou-se no estilo musical House Music. Participou de diversos projetos de música eletrônica, boates e palcos culturais. Atuou em projetos sociais, praças públicas e saraus. Foi DJ em Batalhas de Rima, Pistas de Skate e Céu das Artes. Foi produtora cultural nos Coletivos Ubuntu, Reflexo das Ruas, Firma de Scratches, BPM e Positive com organização de eventos, palestras e capacitações.

17h20 – 3 No Brega  apresenta o espetáculo que está em cartaz há 10 anos, sempre com casa lotada e aclamado espetáculo “Noite Brega mais animada do DF”.  No palco, nascem de improviso, em todos os shows, novas coreografias, piadas e brincadeiras, que contagiam o público e dão sempre ares renovados ao trabalho. No roteiro, estão músicas como Garçom, Menina Veneno e Fogo e paixão, entre outras pérolas do gênero. Por isso, existem grupos que há mais de um ano acompanham o espetáculo, além de gente que vem pela primeira vez ao show e logo vira fã. Madelon Cabral, Nilson Lima e André14Voltas mandam ver nos vocais, sendo acompanhados pelos instrumentistas Agilson Alcântara (guitarra, direção musical e arranjos), Renato Glória (bateria) e Edson Arcanjo (violão). Na produção de Ribamar Araújo.

18h10 – Fuzuê Candango é um grupo musical que teve origem em 2008 e é composto por músicos da cidade que carregam consigo a leveza da vida simples, mas sobretudo, a responsabilidade de mostrar o que há de melhor na periferia da capital federal da república.  Com Josiane Araújo – Voz e percussão, Lina Rehem – Voz, Magoo Vale Rio – Voz e Violão, Beto Nascimento – Contrabaixo, Luiz Coelho – Percussão e Vavá Araçá – Voz e Sanfona, o grupo já fez aberturas de shows dos seguintes artistas nacionais: Geraldo Azevedo, Dércio Marques, Kátia Teixeira, Zeca Baleiro e Olodum.

19h – Eleni Fagundes estudou piano e canto na Escola de Música de Brasíia, Escola de SP e Manaus. Como soprano, participou do Coral a UnB, Madrigal UnB, Coral Messiânico, Coral da Univesidade do Amazonas, com apresentações no Brasil , Canadá, Suécia, Grécia, Alemanha e Espanha. Participou do recital Modinhas e Lundus, em Manaus e Brasília, com canções brasileiras do século XVIII e XIX. Criou o Grupo Merceditas onde canta e dirige, com repertório em homenagem à Mercedes Sosa. Lançou seu primeiro álbum “Razón de Vivir”, com o grupo Merceditas. Acompanhada por Chico Nogueira apresentará canções latino-americanas, regionais brasileiras e clássicos da música mundial.

19h50- Lene Matos é uma cantora versátil com influencias de cantores e mestres da música brasileira como Elis Regina, Milton Nascimento, João Bosco, Ivan Lins entre outros, e grandes nomes da música internacional de destaque como Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Sharon Jones, Sara Vaugan e outras divas do jazz. No ano de 2019, Em 2019, Lene Matos se apresentou no 1o de Maio, como atração local, abrindo o show de Vanessa da Mata e Odair José. Em 2020, abre a live de Arnaldo Antunes e faz um debate sobre

Racismo Estrutural com o rapper GoG. Agora a artista alça novos voos nos palcos de lives pelo país.

20h40- Ana Cãnas estreia no mercado fonográfico em 2007 com o álbum Amor e Caos e é considerada a revelação musical do ano pela crítica especializada. Em 2009 lança seu segundo álbum, Hein?, que traz as primeiras parceiras com Arnaldo Antunes e também a balada ‘Esconderijo’. No mesmo ano, grava com Nando Reis a música ‘Pra Você Guardei o Amor’ – dueto que se tornou um grande sucesso nacional. Em 2012, Ana lança o álbum Volta – que apresenta uma versão para ‘Rock And Roll’ do Led Zeppelin e as autorais ‘Será que Você Me Ama?’ e ‘Urubu Rei’. O disco transformou-se, posteriormente, no show e DVD “Coração Inevitável” e contou com a direção e iluminação de Ney Matogrosso. Em 2015 lança Tô Na Vida, o 4º álbum de estúdio e o primeiro totalmente autoral.
Em 2017, Ana lança o single ‘Respeita’ – música que aborda diretamente a violência de gênero e o assédio. A música ganhou clipe que conta com a participação de 86 mulheres que estão na linha de frente da resistência feminista do país, como Elza Soares e Maria da Penha. Em 2018 Ana Cañas lança o 5º disco de estúdio, Todxs. Empoderado, feminista, com beats eletrônicos pesados e grooves sensuais, o álbum foi indicado ao Grammy Latino 2019 como Melhor Álbum de Pop Contemporâneo. Atualmente a artista está lançando seu 6º álbum, Ana Cañas Canta Belchior. A concepção do projeto se deu durante a pandemia de Covid-19, quando Ana Cañas idealizou uma live cantando a obra do compositor cearense. Além das 14 faixas disponíveis em todas as plataformas de streaming, o projeto também ganhou um álbum visual no YouTube, com vídeos inéditos e cenas dos bastidores das gravações.

Serviço
O quê: Projeto Operária das Artes com Ana Cañas, Georgia W. Alô, Emília Monteiro, Haynna e os Verdes, Jirlene Pascoal, DJ Raquel, entre outras, num total de 16 apresentações entre música, teatro, e DJ.
Quando:  Sábado e domingo (20 e 21/11), a partir das 15h 
Onde: Tudo com exibição gratuita no canal de Youtube e Facebook do projeto
O Projeto Operária das Artes será realizado por meio de um Termo de Fomento da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, do GDF.

Vídeos de algumas atrações:
Ana Cañas – https://www.youtube.com/watch?v=IGyTG93Nbkw
Georgia W. Alô – https://www.youtube.com/watch?v=AvBa6jSZkBA
Ediá – https://www.youtube.com/watch?v=hK8OXvofppo
Emília Monteiro – https://www.youtube.com/watch?v=YmqqAFp69NE
Haynna e os Verdes – https://www.youtube.com/watch?v=gIrloKZTZzs
Outras informações pelo telefone: (61) 99909-6390

Redes sociais:
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